Momentos III

Adoro a maneira como me vais chupando, sentir a tua língua a envolver-me a rodear-me, a espalmar-se para me engolires enquanto eu te seguro a cabeça e ma faço deslizar por entre os teus lábios.
Adoro sentir-te a ficar descontrolada à medida que me sentes cada vez maior, a minha tesão a aumentar, que sentes o quanto eu tenho de me controlar para não ter um orgasmo ali mesmo, enchendo-te a boca.
Tenho de parar.
Afasto-me novamente de ti. Mudo o filme e os sons que invadem a sala.
Desta vez escolho algo da Viv Thomas.
Gosto da maneira como ela capta a essência feminina, como os filmes dela conseguem ir muito além da pornografia pura e dura.
Desta vez, ao invés de musica, a sala é invadida pelo 5.1 a debitar gemidos intensos de mulheres a fazer amor. Não vez, mas ouves.
Depois sentes uma gota de agua gelada a cair em cima do mamilo do teu peito esquerdo, depois de se ter desprendido do cubo de galo que tenho entre os meus dedos. O mamilo arrebita ainda mais, pede atenção, tu contorces-te…
Outra gota cai no outro mamilo e contorces-te novamente.
Vou deixando as gotas cair, ao longo do teu corpo, no teu pescoço, no teu peito, nos teus pés, nas tuas pernas, no teu umbigo, no teu ventre.
Gemes, contorces-te, ris…
Volta e meia lambo uma das gotas assim que cai, e faço-te sentir o frio seguido de imediato pelo calor da minha língua. Tenho-te completamente submissa, e por isso, submeto-me eu a ti e à tarefa de te dar prazer. Esta noite é toda acerca de ti, só de ti.
Começo a passar o cubo de gelo no teu clítoris, que está completamente a escaldar. Vejo os arrepios de frio e prazer ao mesmo tempo. Masturbo-te com o cubo gelado e sentes a suavidade do gelo a percorrer o teu clítoris em pequenos círculos. Depois desloco o que ainda sobra do cubo de gelo para a entrada da tua coninha que está completamente molhada e faço-o entrar em ti, auxiliado por um dedo meu.
Adoro sentir os teus músculos a contrair com o frio ao mesmo tempo que tremes de arrepios mas te desfazes em gemidos. Quando sinto o cubo quase derretido, retiro o dedo e vou beber aquela agua fresca que escorre de ti, carregada com o teu sabor. Fodo-te a coninha com a minha língua, penetro-te, saboreio-te. E à medida que o frio do gelo desaparece, subo, espalmo bem a minha língua e faço-a deslizar pelo teu clítoris.
Sei que te queres vir, que precisas de te vir. Colo os meus lábios à tua fonte de prazer e sorvo-te, chupo-te com intensidade, sinto o teu ritmo e acompanho-te, embalamos num crescendo…
…apenas para te frustrar quando estas bem perto do orgasmo, e quando sinto o teu corpo acalmar apenas um instante, volto à carga.
Sei que te queres vir, mas deliras com todo este jogo, e a cada vez que o orgasmo se aproxima, a intensidade é maior, bem como a frustração. Se não estivesses vendada leria a fúria nos teus olhos. Como estas, apenas sobram as tuas palavras desconexas…
…não pares…
…chupa…
…come-me…
…fode-me!
Eu faço-te a vontade e sem aviso faço deslizar todo o comprimento do meu caralho pela tua cona, bem até ao fundo, forço devagar quando ainda sinto alguma resistência, vejo faltar-te o ar, o gemido que dás quando finalmente inspiras, deixo-me ficar dentro de ti a saborear a tua coninha apertada a habituar-se ao meu tamanho, a massajar-me todo o caralho, a sugá-lo com o ventre, e depois deslizo para fora bem devagar também. Até sair de ti.
-Não! – dizes mas calas-te quando sentes novamente a minha língua a passear-se pelo teu sexo e os meus lábios a chupar-te.
Faço a minha língua deslizar ao longo dos grandes lábios e descer mais ainda. Procuro o teu ânus e massajo-o com suavidade. Sei que gostas da sensação da minha língua molhada no teu cuzinho. Forço a língua a penetrar-te um bocadinho enquanto te vou massajando o clítoris. Estás tão molhada que o teu leite escorre da tua cona, e lubrifica-te o ânus.
Quero mais. Quero muito mais do teu prazer.
A minha boca volta a chupar-te a cona com intensidade. Penetro-te a cona uma única vez com o dedo médio da minha mão direita, sinto-o ficar completamente molhado, retiro-o e começo a penetrar-te o ânus com ele. Entra com facilidade, lubrificado com está, e vou-te fodendo devagar enquanto te chupo.
Sinto o teu orgasmo a chegar, o teu esfíncter a apertar-me o dedo enquanto este faz movimentos de vai-vem.
Explodes por fim, na minha boca, libertas toda a tensão acumulada e tens um orgasmo indescritivelmente longo, gritas, inundas-me a língua e a boca com o teu néctar precioso que eu tanto adoro e sorvo cada gota deliciado, lambo-te toda até sentir o teu corpo relaxar exausto em cima da mesa.
Procuro a tua boca com a minha para te dar a provar este teu sabor incrível, e tu saboreias os meus lábios, a minha língua, a minha face.
Depois sussurro-te ao ouvido:
-Espero que estejas a gostar do prologo…

5 comentários:

Anónimo disse...

Tu... (respira).. és...(suspira)... mau (geme) :P

Anónimo disse...

...eu sei...

...tanto que até me ache bom!

Afinal, quando os extremos se tocam, completa-se o circulo...

Libertya... disse...

Tortuosamente delicioso...

Anónimo disse...

Gosto de prologos tortuosamente deliciosos...

:)

carpe vitam! disse...

http://provocame.blogspot.com/2008/08/gelo-escaldante.html

http://provocame.blogspot.com/2008/06/doce-tortura-parte-1.html