Ménage III (conclusão)

Eram umas quatro e meia da tarde quando ela apareceu. Ficamos sentados na sala a conversar os três, acerca de trivialidades e banalidades. A dada altura a minha companheira retirou-se para ir ao WC, e nós ficamos sozinhos. Não resisti, aproximei-me dela e beijei-a. Um beijo leve e solto, furtivo. Depois ficamos em silêncio a aguardar que a minha companheira voltasse.
Passaram uns dez minutos e não havia meio de ela voltar.
-Xiça, - disse eu – cá para mim caiu pela sanita…
Ela levantou-se.
-Eu vou lá ver…
E foi.
Aproveitei para fechar um pouco os olhos e descansar a vista, cansado como estava da directa que tinha feito. Devo ter perdido a noção do tempo, porque não sei mesmo quanto tempo passou.
Abri os olhos quando elas entraram na sala de mãos dadas. Passaram por mim, foram direitas ao quarto. A minha companheira olhou para mim e perguntou:
-Vens?
Pergunta estúpida, que nem mereceu resposta. Claro que fui.
Sentamo-nos os três na cama a olhar uns para os outros, eu completamente a leste. E eis que aparece a pergunta:
-Mas estamos aqui para nos olharmos ou para foder?
Fiquei sem pinga de sangue, a olhar para a minha companheira. Devo ter ficado lívido. Sem pinga de sangue na face, porque este desviou-se por completo para outra parte da minha anatomia que ficou “firme e hirta como uma barra de ferro” de repente.
A minha companheira olhou para mim e respondeu:
-Para foder, claro.
Dito isto agarrou-a e deu-lhe um beijo nos lábios e depois outro e depois um linguado e outro beijo e as bocas uniram-se e colaram-se e as peças de roupa começaram a voar para o chão do quarto e quando dei por isso tinha a minha companheira deitada de costas à minha frente a ser lambida e fodida, muito bem fodida por aquela mulher cheia de classe que tanto me apetecia.
Tirei a roupa, deitei-me de lado, ao lado da minha companheira e beijei-a, lambi-lhe e suguei-lhe o peito, lambi-lhe o pescoço, os lóbulos das orelhas. Ela só gemia enquanto me abraçava com um braço e com o outro segurava a cabeça dela enquanto ela lhe chupava o clítoris.
Ela, enquanto chupava a minha companheira, agarrou o meu caralho e masturbava-o lentamente, com suavidade. Depois tirou a boca daquela cona deliciosa que eu tão bem conhecia e continuou a fodê-la com dois dedos enquanto me começou a chupar.
Que sensação fenomenal, estarmos os dois a ser fodidos por ela.
Depois largou-me por completo e dedicou-se à minha companheira por inteiro, lambeu, chupou, até que, por fim, a minha companheira não aguentando mais lhe inundou a boca com um orgasmo maravilhoso.
-És tão boa… - foram as primeiras palavras que a minha companheira disse quando conseguiu articular algo de inteligível.
Ainda não tinham terminado os espasmos quando ela saiu do meio das pernas e me puxou para o lugar onde tinha estado.
Enterrei o meu caralho naquela cona alagada sem quaisquer cerimónias, cego de tesão como estava. A minha companheira fervia.
-Queres comer a minha cona? – Perguntou ela à minha companheira? – Queres?
-Sim… - foi a resposta suspirada.
Ela pôs-se de pernas abertas por cima da boca da minha companheira que primeiro apenas timidamente mas depois com muita vontade começou a chupá-la enquanto me sentia a deslizar na cona.
Ter aquelas mamas perfeitas à frente era mais do que uma tentação e eu ia-a beijando, chupando, lambendo, à medida que as minhas estocadas ficavam cada vez mais fortes.
As duas chegaram a um orgasmo quase simultâneo e eu não aguentei a tesão, vindo-me logo em seguida na cona da minha companheira. Sai de dentro dela ainda bem duro e a nossa convidada não se fez rogada, atirando-se a mim e fodendo-me com a boca, limpando o meu caralho na perfeição. Depois beijou a minha companheira, dando-lhe os nossos sabores.
De seguida deitar na da cama.
-É a minha vez. – Disse enquanto se sentava fazendo o meu caralho entrar naquela cona por inteiro. A minha companheira sorriu ao vê-la a começar a foder-me.
-Ele tem um caralho tão bom não tem?
-Divinal. – disse ela – Estava-me a saber tão bem hoje de manhã quando entraste…
-Desculpa ter interrompido.
-Não faz mal. Assim até foi bem melhor.
Eu estava nas nuvens e ao mesmo tempo estupefacto. Limitei-me a deixar-me ir na corrente. Também não conseguia pensar o suficiente para articular qualquer palavra, por isso…
A minha companheira levantou-se e pôs-se por cima da minha cara. Comecei de imediato a lambê-la e, elas beijavam-se e apalpavam-se e abraçavam-se e lambiam-se e desfrutavam-se…
Não há sensação igual a estar a lamber uma cona e a ser fodido por outra. A sobrecarga sensorial era demais e não demoramos a ter outro orgasmo quase simultâneo.
Arrastei-me para fora da cama e acendi um cigarro enquanto elas se dedicaram a um sessenta e nove delicioso. O quarto tresandava a sexo e os orgasmos que elas iam tendo sem parar uns atrás dos outros. Finalmente recomposto, voltei a juntar-me a elas e continuamos.
Nesse dia jantámos à meia-noite fazendo um intervalo nas nossas actividades e voltamos para a cama.
Aquelas duas fizeram-me ter oito orgasmos, coisa para mim inédita até então e que até à data ainda não se voltou a repetir.
Já não estou com a minha companheira e nos últimos anos apenas a vi a ela duas ou três vezes, mas quando relembro isto tudo ainda sinto uma pena de não poder voltar atrás no tempo…

10 comentários:

Anónimo disse...

Epá...se calhar o melhor mesmo era deixares aqui a morada ... =P

Just Kidding, mas de facto há momentos que fazem com que a vida saiba a vida!
A vida deve ser saboreada e sem dúvida alguma que o fizeste muito bem!

Um beijo

P.S - Esqueci-me de dizer que adorei o conto :P

Anónimo disse...

A vida deve ser saboreada e para isso, para lhe realçar o sabor, toques de sal e de especiarias q. b. são o ideal.

Obrigado. Agrada-me que tenhas gostado.

Beijo

Laura disse...

Escreves deliciosamente bem.
Mas isso tu já sabes...de repente dei comigo imaginar-me uma das personagens.Se foi real,é até difícil não ficar roída de inveja.
Vou passar a seguir-te se não te importares.

Beijo no céu da tua boca ;)

Anónimo disse...

Não me importo :)

Também já te estou a seguir.

Obrigado pelo elogio à escrita.

Beijo

Libertya... disse...

Tu tens uma escrita...

Gosto do lado pormenorizado, faz-nos visualizar além de sentir! Uma luxuria sem duvida.

Esses 8... mas que noite!

Beijo libertyo

Anónimo disse...

Libertya,

Obrigado pelo elogio à escrita.

Posso garantir-te que foi uma noite fabulosa (tudo o que está aqui contado é rigorosamente verdade), seguida de um dia fabuloso :D

Obrigado, mesmo :D

Margarida disse...

A água não me chegou... ;)

Anónimo disse...

Margarida,

Eu avisei... ;)

:)

carpe vitam! disse...

é, o tempo não volta atrás, por isso convém saborear até ao tutano cada momento bom para depois poder relembrar em pormenor e saborear uma e outra vez.

mas ela não sabia o bem que sabe foder com o olhar...

e menage HMH, faz-se por aqui?

ok, lerei e depois logo vejo.

Anónimo disse...

Carpe Vitam,

Tem de se saborear. Há momentos que são demasiado raros, e por isso preciosos...

...e sim, com o olhar é também indescritível...

E em resposta à tua pergunta, até à data, não...

:)