Adoro quando te começas a despir para mim.
Gosto da maneira como hesitas pró po si ta da men te e olhas para mim, na indecisão tiro-eu-ou-tiras-tu?
E quando me decido a avançar para ti, louco por te tirar a camisola, por te ver, tu acabas com a hesitação e levas as mãos à peça de vestuário e começas a tirá-la…
…de…
…va…
…gar…
…sabendo que isso ainda vai aguçar a fome que tenho de ti.
Quando acabas de a tirar olho-te e não me contenho e beijo-te e sinto os teus lábios nos meus e sinto a tua língua, ávida, a vir ao encontro da minha, e sinto o teu corpo colar-se ao meu e envolvo-te e…
…delicadamente faço saltar os colchetes do teu soutien…
…e tu deixa-lo cair, deslizar pelos teus braços…
…e mostras-te a mim…
…e sabes que a vontade de os beijar me deixa a boca aguada!
Faço as minhas mãos deslizar para o teu peito, toco os teus mamilos, roço-os ao de leve com os meus dedos…
…olho para os teus olhos expectante…
…mordes o lábio de baixo e solta-se um gemido suspirado…
Colamos as nossas bocas sedentas de algo mais que tesão.
Não aguento mais e quebro o beijo e desço ao teu mamilo que me espera, sinto os teus braços rodear-me a cabeça e puxar-me para ti, e sorvo-te…
…belisco com os lábios…
…mordo ao de leve…
…enquanto a mão massaja suavemente o outro peito…
Levas as mãos ao meu cinto, desaperta-lo, desapertas as calças como se tivesses urgência em me libertar, sentir, agarras-me, apertas-me e sentes-me a endurecer na tua mão…
…respiras fundo…
…gemes…
Desaperto-te eu as calças, baixo-as ligeiramente, meto a mão por dentro do tecido que me separa de ti, avanço à tua procura, encontro-te, toco-te, a minha boca procura a tua, a minha outra mão desliza também por dentro do tecido pelo teu rabo, procura o teu ânus, massaja-o ao de leve e tu respiras fundo e gemes e sinto-te a inundar a mão que está mo teu sexo denunciando assim o prazer que sentes e me das nos beijos doces que a minha boca recebe…
…e que o meus sexo recebe enquanto me massajas com as tuas mãos.

Sinto-te quase a ter um orgasmo quando me fazes parar me empurras para trás e levas a tua boca ao meu sexo e o deglutes…
…centímetro…
…a centímetro…
…e sabes tão bem…
…mas mesmo tão bem…
…que tenho que usar de todas as minhas forças para me conter e não ter um orgasmo logo ali!
Sem uma palavra, levantas-te, acabas de tirar as calças, ajoelhas-te, de costas para mim, apoias a cabeça e, libertando as mãos fazes descer um pouco o ultimo pedaço de pano que te esconde deixando lá a outra mão. Depois olhas para mim, derretes-me com o olhar e começas a masturbar-te, mostrando-te assim, plena de luxúria.


Tortura!!!!


Que…
…ro…
…te!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Sou eu que acabo de te tirar a última peça de roupa.
Faço-te deitar na cama, e, sedento de ti, mergulho em direcção ao te sexo…
…que provo primeiro com um leve toque de língua, bem no teu clítoris.
Estas tão molhada…
…tão suave…
…sabes-me tão bem…
…a tua textura…
…o teu sabor adocicado.
É impossível conter-me e envolvo-te com os meus lábios, beijo-te, sem urgência, chupo-te e rodeio-te com a língua.
Sinto o descontrolo do teu corpo, rodeio as tuas pernas com os meus braços para, com as mãos, te abrir mais para mim, para te poder provar mais…
…e quero-te tão mais!
Os teus gemidos sobem de tom e eu exulto com a perspectiva daquilo que é agora inevitável…
…tu tremes…
…agarras a minha cabeça como se tivesses medo que eu parasse agora…
…como se eu quisesse parar…
Bebo-te!
Derramas-te em mim…
…e o teu prazer tem um sabor requintado que é…
…só teu!

E depois és tu quem me empurra, sentas-te em mim, empalas-te, empurras-te contra mim, como se quisesses ter a certeza de me ter todo em ti.
Agarro-te e puxo-te para mim e sinto o ondular das tuas ancas, o pulsar do teu sexo…
…fode-me…
…dizes baixinho no meio de um gemido, e trincas o lábio.
Lanças-me um olhar febril, carregado do que queres de mim…
…fode-me…
Dizes, e eu obedeço.
Olho-te. Adoro o teu corpo, a sensação dele…
E, perdido em sensações…

…derramo-me em ti…

Conversas de circunstância...

Estou à porta do café, logo a seguir ao café da manhã, a fumar o cigarrito e à espera do cromo que ainda está lá dentro.
O cromo finalmente sai, volta-se para mim e diz:
-Já costumo demorar para comer, mas quando tenho aftas então...
-É,... - disse eu com um ar pensativo - é tramado, isso! Vê lá que até já fizeram um filme acerca disso...
-Fizeram?
-Yep!
Ele pensou um bocado. depois lá ganhou coragem.
-Pá, não tou a ver...
-Chama-se "the day" afta...

A conversa acabou ali...