Ópeloamordedeus... (the dicks in the bathroom are not mine)

From: David Thorne
Date: Thursday 21 May 2009 10.16am
To: Helen Bailey
Subject: Pets in the building

Dear Helen,
Thankyou for your letter concerning pets in my apartment. I understand that having dogs in the apartment is a violation of the agreement due to the comfort and wellbeing of my neighbours and I am currently soundproofing my apartment with egg cartons as I realise my dogs can cause quite a bit of noise. Especially during feeding time when I release live rabbits.
Regards, David.
From: Helen Bailey
Date: Thursday 21 May 2009 11.18am
To: David Thorne
Subject: Re: Pets in the building

Hello David
I have received your email and wish to remind you that the strata agreement states that no animals are allowed in the building regardless of if your apartment is soundproof. How many dogs do you have at the premises?
Helen
From: David Thorne
Date: Thursday 21 May 2009 1.52pm
To: Helen Bailey
Subject: Re: Re: Pets in the building

Dear Helen,
Currently I only have eight dogs but one is expecting puppies and I am very excited by this. I am hoping for a litter of at least ten as this is the number required to participate in dog sled racing.
I have read every Jack London novel in preparation and have constructed my own sled from timber I borrowed from the construction site across the road during the night. I have devised a plan which I feel will ensure me taking first place in the next national dog sled championships. For the first year of the puppies life I intend to say the word mush then chase them violently around the apartment while yelling and hitting saucepan lids together.
I have estimated that the soundproofing of my apartment should block out at least sixty percent of the noise and the dogs will learn to associate the word mush with great fear so when I yell it on race day, the panic and released adrenaline will spur them on to being winners. I am so confident of this being a foolproof plan that I intend to sell all my furniture the day before the race and bet the proceeds on coming first place.
Regards, David.
From: Helen Bailey
Date: Friday 22 May 2009 9.43am
To: David Thorne
Subject: Re: Re: Re: Pets in the building

David, I am unsure what to make of your email. Do you have pets in the apartment or not?
Helen
From: David Thorne
Date: Friday 22 May 2009 11.27am
To: Helen Bailey
Subject: Re: Re: Re: Re: Pets in the building

Dear Helen,
No. I have a goldfish but due to the air conditioner in my apartment being stuck on a constant two degrees celcius, the water in its bowl is iced over and he has not moved for a while so I do not think he is capable of disturbing the neighbours. The ducks in the bathroom are not mine.
The noise which my neighbours possibly mistook for a dog in the apartment is just the looping tape I have of dogs barking which I play at high volume while I am at work to deter potential burglars from breaking in and stealing my tupperware. I need it to keep food fresh. Once I ate leftover chinese that had been kept in an unsealed container and I experienced complete awareness. The next night I tried eating it again but only experienced chest pains and diarrhoea.
Regards, David.
From: Helen Bailey
Date: Friday 22 May 2009 1.46pm
To: David Thorne
Subject: Re: Re: Re: Re: Re: Pets in the building

Hello David
You cannot play sounds of dogs or any noise at a volume that disturbs others. I am sure you can appreciate that these rules are for the benefit of all residents of the building. Fish are fine. You cannot have ducks in the apartment though. If it was small birds that would be ok.
Helen
From: David Thorne
Date: Friday 22 May 2009 2.18pm
To: Helen Bailey
Subject: Re: Re: Re: Re: Re: Re: Pets in the building

Dear Helen,
They are very small ducks.
Regards, David.
From: Helen Bailey
Date: Friday 22 May 2009 4.06pm
To: David Thorne
Subject: Re: Re: Re: Re: Re: Re: Re: Pets in the building

David, under section 4 of the strata residency agreement it states that you cannot have pets. You agreed to these rules when you signed the forms. These rules are set out to benefit everyone in the building including yourself. Do you have a telephone number I can call you on to discuss?
Helen
From: David Thorne
Date: Friday 22 May 2009 5.02pm
To: Helen Bailey
Subject: Re: Re: Re: Re: Re: Re: Re: Re: Pets in the building

Dear Helen,
The ducks will no doubt be flying south for the winter soon so it will not be an issue. It is probably for the best as they are not getting along very well with my seventeen cats anyway.
Regards, David.
From: Helen Bailey
Date: Monday 25 May 2009 9.22am
To: David Thorne
Subject: Re: Re: Re: Re: Re: Re: Re: Re: Re: Pets in the building

David, I am just going to write on the forms that we have investigated and you do not have any pets.
Helen

(tirado daqui)


Adoro quando te começas a despir para mim.
Gosto da maneira como hesitas pró po si ta da men te e olhas para mim, na indecisão tiro-eu-ou-tiras-tu?
E quando me decido a avançar para ti, louco por te tirar a camisola, por te ver, tu acabas com a hesitação e levas as mãos à peça de vestuário e começas a tirá-la…
…de…
…va…
…gar…
…sabendo que isso ainda vai aguçar a fome que tenho de ti.
Quando acabas de a tirar olho-te e não me contenho e beijo-te e sinto os teus lábios nos meus e sinto a tua língua, ávida, a vir ao encontro da minha, e sinto o teu corpo colar-se ao meu e envolvo-te e…
…delicadamente faço saltar os colchetes do teu soutien…
…e tu deixa-lo cair, deslizar pelos teus braços…
…e mostras-te a mim…
…e sabes que a vontade de os beijar me deixa a boca aguada!
Faço as minhas mãos deslizar para o teu peito, toco os teus mamilos, roço-os ao de leve com os meus dedos…
…olho para os teus olhos expectante…
…mordes o lábio de baixo e solta-se um gemido suspirado…
Colamos as nossas bocas sedentas de algo mais que tesão.
Não aguento mais e quebro o beijo e desço ao teu mamilo que me espera, sinto os teus braços rodear-me a cabeça e puxar-me para ti, e sorvo-te…
…belisco com os lábios…
…mordo ao de leve…
…enquanto a mão massaja suavemente o outro peito…
Levas as mãos ao meu cinto, desaperta-lo, desapertas as calças como se tivesses urgência em me libertar, sentir, agarras-me, apertas-me e sentes-me a endurecer na tua mão…
…respiras fundo…
…gemes…
Desaperto-te eu as calças, baixo-as ligeiramente, meto a mão por dentro do tecido que me separa de ti, avanço à tua procura, encontro-te, toco-te, a minha boca procura a tua, a minha outra mão desliza também por dentro do tecido pelo teu rabo, procura o teu ânus, massaja-o ao de leve e tu respiras fundo e gemes e sinto-te a inundar a mão que está mo teu sexo denunciando assim o prazer que sentes e me das nos beijos doces que a minha boca recebe…
…e que o meus sexo recebe enquanto me massajas com as tuas mãos.

Sinto-te quase a ter um orgasmo quando me fazes parar me empurras para trás e levas a tua boca ao meu sexo e o deglutes…
…centímetro…
…a centímetro…
…e sabes tão bem…
…mas mesmo tão bem…
…que tenho que usar de todas as minhas forças para me conter e não ter um orgasmo logo ali!
Sem uma palavra, levantas-te, acabas de tirar as calças, ajoelhas-te, de costas para mim, apoias a cabeça e, libertando as mãos fazes descer um pouco o ultimo pedaço de pano que te esconde deixando lá a outra mão. Depois olhas para mim, derretes-me com o olhar e começas a masturbar-te, mostrando-te assim, plena de luxúria.


Tortura!!!!


Que…
…ro…
…te!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Sou eu que acabo de te tirar a última peça de roupa.
Faço-te deitar na cama, e, sedento de ti, mergulho em direcção ao te sexo…
…que provo primeiro com um leve toque de língua, bem no teu clítoris.
Estas tão molhada…
…tão suave…
…sabes-me tão bem…
…a tua textura…
…o teu sabor adocicado.
É impossível conter-me e envolvo-te com os meus lábios, beijo-te, sem urgência, chupo-te e rodeio-te com a língua.
Sinto o descontrolo do teu corpo, rodeio as tuas pernas com os meus braços para, com as mãos, te abrir mais para mim, para te poder provar mais…
…e quero-te tão mais!
Os teus gemidos sobem de tom e eu exulto com a perspectiva daquilo que é agora inevitável…
…tu tremes…
…agarras a minha cabeça como se tivesses medo que eu parasse agora…
…como se eu quisesse parar…
Bebo-te!
Derramas-te em mim…
…e o teu prazer tem um sabor requintado que é…
…só teu!

E depois és tu quem me empurra, sentas-te em mim, empalas-te, empurras-te contra mim, como se quisesses ter a certeza de me ter todo em ti.
Agarro-te e puxo-te para mim e sinto o ondular das tuas ancas, o pulsar do teu sexo…
…fode-me…
…dizes baixinho no meio de um gemido, e trincas o lábio.
Lanças-me um olhar febril, carregado do que queres de mim…
…fode-me…
Dizes, e eu obedeço.
Olho-te. Adoro o teu corpo, a sensação dele…
E, perdido em sensações…

…derramo-me em ti…

Conversas de circunstância...

Estou à porta do café, logo a seguir ao café da manhã, a fumar o cigarrito e à espera do cromo que ainda está lá dentro.
O cromo finalmente sai, volta-se para mim e diz:
-Já costumo demorar para comer, mas quando tenho aftas então...
-É,... - disse eu com um ar pensativo - é tramado, isso! Vê lá que até já fizeram um filme acerca disso...
-Fizeram?
-Yep!
Ele pensou um bocado. depois lá ganhou coragem.
-Pá, não tou a ver...
-Chama-se "the day" afta...

A conversa acabou ali...

Mudam-se os tempos,...

Ia a Capuchinho Vermelho pela floresta fora quando lhe sai o lobo à frente e lhe diz:
-Vou-te comer uma coisa que nunca ninguém comeu...
Ao que responde a Capuchinho:
-Só se for a cestinha...

Eu sei que tu sabes,...


…mas nunca é demais dizer que há dias em que me apetece entrar-te no gabinete, tirar-te esse ar compenetrado e profissional, agarrar-te, provar a tua boca, a tua língua, misturar a tua saliva com a minha, sentar-te em cima da secretária, levantar-te a saia, afastar a cueca para o lado, provar-te, lamber-te, penetrar-te com os dedos, melar-te, deixar-te em brasa, no ponto, fazer-te gemer até teres quase um orgasmo e depois, pura e simplesmente...


foder-te até não conseguires conter-te e soltares aqueles gritos que eu tanto gosto, entrecortados pela tua respiração ofegante enquanto te derramas para mim e eu me derramo em ti…

(eu sei, o pessoal dos gabinetes ai à volta era capaz de ficar com dor-de-corno…
…mas ia adorar ver as caras deles...)

Conversa de café... (mesmo)

-…e no dia a seguir ele não me ligou, o estúpido…
-Não?
-Não, mas liguei-lhe eu. E perguntei na lata “atão andaste dois meses atrás de mim, fomos para a cama e agora nem me ligas? …mas porquê?”
-E ele?
-Ele disse que eu não presto para nada na cama…
-Pois, isso pode ser um problema…
-Pois é, mas eu não sei bem como é que poderia ser melhor. Sempre me bastou abrir as pernas e eles ficavam babadinhos... Mas ele, pelos vistos, tem mais rodagem e so isso não lhe chega. Óh páh, o que é que eu faço?
-Vê uns filmes porno e imita… Finge, ou assim, sei lá…
-Mas eu não acho que seja boa actriz…
-Pois, mas podes sempre ser boa atrás…

Piada gratuita II

A mulher estava do outro lado da rua na cusquice com uma amiga e o marido em casa a conferir o euromilhões.
Quando viu que tinha acertado nos 20 milhões, ficou completamente doido e começou a
gritar:
- Matilde, Matilde!!!!!!! Ganhei, ganhei o Euromilhões!!!!

A mulher desata a correr para casa,atravessa a rua como louca, e nem vê um autocarro, que a atropela e mata na hora.
O marido SIMPLEZMENTE diz...

-Puta que pariu! Quando um gajo tá com sorte, tá com sorte mesmo...

...terás?

…terás tu a mais pálida ideia de o quanto eu gosto de te manter naquele limbo extasiante e torturante, levando-te pela mão, guiando-te com passos seguros e fazendo-te perceber que é mais importante a viagem que o destino enquanto te faço derreter de prazer, gemer, sussurrar, gritar, implorar e te mantenho cativa dos meus caprichos, a um mero toque do abismo sem te permitir que saltes, abras os braços e voes até eu próprio estar saciado do teu sabor?
…terás tu a mais pálida ideia de que quando finalmente o faço é porque sei que a viagem já dura há muito e o corpo precisa de libertação, porque eu nunca, nunca estou saciado de ti?

Todas as mulheres têm uma fantasia... (parte VII - conclusão)

Êxtase.
A única palavra capaz de definir o que sentia naqueles instantes depois de uma série de orgasmos como não tinha memória provocados pelas bocas que percorreram todo o seu corpo procurando cada centímetro da sua pele, bocas que se haviam alternado no seu sexo, ora lambendo e sugando de forma meiga, ora de forma mais forte, que lhe procuraram os lábios, o peito...
Nem nos seus sonhos mais eróticos se atrevera a pensar que esta sensação podia ser tão envolvente e forte, e ao mesmo tempo calma e doce. O casal parecia estar ali apenas para si, para lhe proporcionar o prazer que ela recebia e lhes dava de volta.
Completamente cansada pedira-lhes para parar por alguns instantes e observava agora a atenção que Rute dava ao marido sorvendo-lhe o sexo meigamente, e sentia a gula de fazer o mesmo. Apesar do cansaço do corpo, a luxúria falou mais alto e chegou perto de Rute que prontamente partilhou o sexo dele, de quem ela nem sequer sabia o nome, com ela, fazendo com que ele fosse agora o centro das atenções.
Ele, deitado na cama, olhava-as apreciando cada movimento das bocas delas, cada movimento das línguas, os beijos que elas iam trocando ocasionalmente…
Rute levantou-se, levando-a consigo num beijo carregado de desejo e, num convite explícito, ofereceu-lhe o sexo do marido. Ela, por cima, fê-lo deslizar para dentro de si, numa tentativa de apagar o fogo que ainda lhe consumia o ventre.
-Devagar. – disse ele, querendo prolongar o prazer e o momento e ela fez-lhe a vontade, fazendo movimentos lentos com as suas ancas, recebendo-o profundamente, fodendo-o com calma, apreciando.
Rute oferece o seu sexo à boca do marido, ficando de frente para ela e cola a boca à sua, levando as mãos às suas nádegas e auxiliando e controlando os movimentos dela.
Ela e Rute acabam por ter um orgasmo quase simultâneo, abraçadas uma à outra, mas não quebram o auto-controle do homem que continua a fazer amor com ambas com desejo.
Ainda assim, saem ambas de cima dele e ela, com uma curiosidade que crescia a cada momento dentro de si, mas também com o receio de não saber o que fazer, faz com que Rute se deite ao lado do marido, prova-lhe o sexo, explora e deleita-se na experiência, sentindo-se realizada de uma forma diferente ao provocar-lhe um orgasmo.
Por fim, decidem fazer quebrar o homem o voltam a deleitar-se com o sexo dele nas suas bocas até provarem o precioso liquido…

***

Já vestida, eles acompanham-na até à porta do quarto. As despedidas são breves e ela sai.
Entra no elevador, vê-se ao espelho e repara no quanto o seu rosto reflecte um brilho de felicidade…
…e só então se lembra do marido e uma ponta de culpa aparece no seu rosto.
O caminho para casa é feito já com lágrimas nos olhos, sem saber o que fazer.
Evita sequer olhá-lo nos olhos, mesmo ao jantar e durante o resto do serão.
Já deitados, no escuro, ela diz:
-Tenho uma coisa para te contar…
-Diz.
-É grave…
Ele acende a luz e olha para ela, vê as marcas das lágrimas nos seus olhos.
-Fala.
-Primeiro que tudo, quero que saibas que te amo e que és a pessoa que eu quero ter ao meu lado, sempre.
Ele olha-a com um ar sério e expectante.
Ela conta-lhe resumidamente tudo o que aconteceu e explode num choro, esperando a reacção dele.
Ele abraça-a, espera que ela se acalme. Por fim ela olha para ele.
-Não dizes nada?
Ele olha-a, sorri-lhe de uma forma carinhosa e pergunta:
-Foi bom?
Ela, aliviada pela expressão dele, sorri também e responde:
-Extasiante…
Ele afaga-lhe o rosto, beija-a com suavidade, aninha-se a ela.
-E não queres contar com pormenores de requinte? – pergunta enquanto a afaga com suavidade.
-Queres mesmo que conte?
-Claro. – responde ele enquanto faz uma mão deslizar para o sexo dela.
Ela solta um suspiro enquanto se sente a acender novamente e começa:
-Bem, como te disse tudo começou por causa da greve…

F I M

Todas as mulheres têm uma fantasia... (parte VI)

A sensação daqueles lábios nos seus foi estranha ao inicio, o sabor a cereja do batom, a suavidade do beijo, mas fechou os olhos e deixou-se levar, sentiu-se abraçada, envolvida, e abraçou, envolveu, perdeu o pudor, e aquele algo no fundo da sua mente que lhe dizia que isto não era normal, natural, foi subjugado por um mar de sensações que a invadiu e a electrizou, excitou-a, talvez apenas o facto de ser um fruto proibido ou então foi a suavidade com que foi tocada, acarinhada, a maneira como sentiu aquelas mãos femininas a explorar o seu corpo sem a urgência tão presente no toque masculino, com a calma da certeza de se ter todo o tempo do mundo, o facto de naquela envolvência não haver uma batalha mas antes o serenar da alma, sentir uma mão a percorrer o sei seio e tocá-la em todos os pontos certos…
…e, quase sem dar por isso, estava envolvida numa dança em que a musica parecia ser apenas ouvida pelas duas.
Esqueceu-se completamente da presença masculina que não dava qualquer sinal da sua existência, e atreveu-se a explorar, também ela, aquele corpo feminino que estava à sua disposição, e percebeu o quanto era natural a maneira como recebia e provocava um mar de sensações suaves mas avassaladoras.
Sentiu uma mão dela sobre o seu sexo, ainda por cima do tecido, a toca-la com uma lentidão e uma calma que faziam com que quisesse mais, que a faziam gemer baixinho, uma doce tortura…
…sentiu-se a querer um clímax ali, mas sentiu que não era urgente tê-lo, e quis tocá-la também e pela primeira vez sentir um sexo feminino nos seus dedos que não o seu, e tocou-a e deu-lhe prazer, sentiu o prazer dela…
Perdeu a noção de quanto tempo esteve entre beijos e toques, completamente envolvida pela calma, como se flutuassem as duas acima do chão…
…e depois sentiu um corpo quente que se colou às suas costas, que a envolveu, uns lábios que lhe beijaram o pescoço, umas mãos diferentes, mais agrestes, que lhe tocaram o peito, , e quebrou o beijo com ela para procurar os lábios dele enquanto sentia a excitação dele, a sua carne pulsante colada às suas nádegas…
-Vamos? – perguntou ele às duas num sussurro quando o beijo quebrou e a resposta não chegou em palavras mas em actos, seguindo todos eles em direcção à cama…

(continua)

Todas as mulheres têm uma fantasia... (parte V)

Sobressaltou-se, olhou para a porta e olhou para ele, que continuava a exibir uma calma e um controle fora do comum, calma essa que a confundia. Era obvio que ele, enquanto ela se despia, apreciava cada movimento, cada centímetro do seu corpo, e no entanto não havia nele qualquer reacção que não fosse de puro cavalheirismo.
E agora, neste momento, limitou-se a levantar-se e caminhou em direcção a ela e à porta. Ao chegar ao pé dela limitou-se a dizer com um sorriso:
-Não se preocupe, é apenas a minha mulher.
Ela ficou sim pingo de sangue.
-O quê? – perguntou enquanto se baixava rapidamente para apanhar a camisa para se cobrir.
-A sério, não se preocupe. – voltou a afirmar enquanto se virava para abrir a porta não lhe dando tempo para vestir a camisa. Ela limitou-se a pô-la atabalhoadamente à sua frente, cobrindo o peito enquanto ele abria a porta e deixava entrar uma mulher.
A mulher era loura, com o cabelo comprido a cair numa cascata de caracóis largos até quase à cintura, pequena e magra, com uma pele branca que lhe dava um ar de boneca de porcelana, um ar frágil e tímido. O rosto era lindíssimo, como se tivesse sido finamente desenhado, com uns lábios carnudos realçados por um batom de um encarnado vivo que fazia parecer que todo o seu sangue se concentrava ali. A maquilhagem suave que usava era perfeita para realçar os olhos verde jade, lindos e intensos, mas que espelhavam toda a timidez dela.
Vestia uma gabardine comprida que a tapava por completo até bem abaixo do joelho, com um cito que a ajustava à sua silhueta, o que deixava adivinhar que seria magra mas não deixava adivinhar as suas formas.
Trazia consigo uma caixa embrulhada.
Deram os dois um suave beijo nos lábios, ele fechou a porta e voltou a sentar-se no sofá. A mulher voltou-se finalmente para ela.
-Olá, eu sou a Rute. – disse numa voz quase apagada.
-Olá. Eu sou a Ana. – respondeu ela sem fazer a mínima ideia de como reagir à situação.
A mulher apresentou-lhe a caixa embrulhada.
-É uma prenda para si.
Ela agarrou a caixa com uma mão, mantendo a outra a agarrar a camisa que a cobria.
-Obrigada.
-Não quer abrir?
Ela assentiu. Dirigiu-se até ao sofá que estava desocupado e sentou-se, sempre sem largar a camisa, pousou a caixa na mesa, ao lado dos copos de vinho e abriu o embrulho apenas com a mão livre. A caixa no interior era de uma conhecida marca de langerie.
-Só pude tentar adivinhar o seu tamanho pela conversa que teve com o meu marido. Espero que lhe sirva…
Ana abriu a caixa e lá dentro estava uma deslumbrante combinação de cetim branco.
-É linda. Obrigado.
-Não a quer experimentar? – Perguntou a Rute.
Ana corou. Olhou para o homem de quem nem sabia ainda o nome que acenou afirmativamente com um sorriso calmo.
Respirou fundo, levantou-se, largou finalmente a camisa, expondo-se aos olhos dos dois, tirou a combinação da caixa e apreciou-a. Depois, pôs-se de pé e dirigiu-se ao espelho, vestindo-a e observando-se. A medida era perfeita e a peça pereceu moldar-se ao seu corpo. Sentiu-se deslumbrante e pôde ver o ar de aprovação de ambos os elementos do casal.
-Acho que estou bem, não estou?
-Está linda. - Afirmou Rute.
-Mas sinto-me… deslocada.
-Porquê?
-Sou a única pessoa aqui nestes preparos…
Rute aproximou-se dela.
-Compreendo.
Desapertou o cinto que lhe cingia a gabardine, desabotoou-a e abriu-a revelando que por baixo da mesma havia apenas um corpete com ligas encarnado bem escuro, aveludado, que lhe segurava as meias de seda, e um fio dental que fazia conjunto. As peças adornavam um corpo absolutamente pecaminoso, antes insuspeito por baixo da gabardine.
-Ainda se sente deslocada? – Perguntou Rute fixando-a nos olhos.
-Não, já não. Não me leva a mal se eu lhe disser que é uma mulher deslumbrante?
-Nada, mas olhe que a Ana não fica atrás…
-Ora. Não será assim tanto…
-Acha que não? Basta ver a expressão do meu marido…
Rute aproximou-se de Ana pondo-se ao seu lado e envolvendo-a pela cintura, ficando as duas voltadas para ele, ambas um puro contraste uma da outra, mas ambas deslumbrantes.
-Vê? – Perguntou Rute. – O olhar dele não nos larga.
Ana sorriu. Sentia-se absolutamente deliciada com a atenção que recebia, sentia-se plena e mulher, sensual e apreciava o momento. Sorriu ao homem e olhou para Rute, que tinha o olhar fixo em si, ficando com o olhar preso no dela.
Rute aproximou-se de Ana, chegando com o seu rosto bem perto do dela, e Ana, ao vê-la aproximar sentiu em si uma hesitação e vacilou. Rute deixou os seus lábios bem próximos dos dela, esperou um pouco para ver se a indecisão se desvanecia e acabou por sussurrar apenas… - Confia - …e com isto foi como se algo levantasse entre elas e os lábios de ambas colaram-se num beijo…

(continua)

Todas as mulheres têm uma fantasia... (parte IV)

No elevador tinha repetido de diversas formas uma qualquer espécie de apresentação ao desconhecido que a aguardava, ensaiado sorrisos, gestos, mas de alguma forma todos pareciam ocos e artificiais.
Afinal de contas, nada se adequava às circunstâncias. Não sabia o que esperar, sentia medo, mas ao mesmo tempo uma curiosa excitação.
E eis que se encontrava agora aqui, à porta do quarto indicado, sem saber o que fazer. Olhou para o relógio. Passavam dois minutos da hora marcada.
Respirou fundo.
Bateu à porta meio a medo e esperou uns instantes.
-Está aberta. - Ouviu uma voz abafada do outro lado.
Ficou a pensar que esperava um pouco mais de cavalheirismo, mas, por outro lado não fazia ideia do que estaria para lá da porta.
Abriu a porta.
A sala tinha as paredes brancas, dois sofás de veludo para uma pessoa em tons encarnado escuro, e uma pequena mesa de suporte com uma garrafa de vinho tinto e alguns copos, estando apenas um deles cheio.
Um homem, elegante, vestido num fato azul-escuro, levanta-se quando ela entra, dirige-se a ela de uma forma absolutamente calma.
-Perdoe-me o facto de não lhe vir abrir a porta, mas queria que a escolha de entrar ou não fosse única e exclusivamente sua. – disse, e cumprimentou-a de forma cordial, formal mesmo.
-Não faz mal. Compreendo.
-Aceita um copo de vinho?
-Sim pode ser.
-Sempre ajuda a descontrair, não é? – perguntou ele enquanto servia o copo.
Ela sorriu, algo nervosa.
Ele acabou de servir o copo dela, mas pousou-o na mesa. Voltou-se para ela.
-Não quer tirar o casaco? Parece estar pronta a fugir…
Ela assentiu com a cabeça e ela aproximou-se e num gesto delicado ajudou-a a tirar o casaco, pendurando-o em seguida num bengaleiro próximo. Depois, convidou-a a sentar-se no local que não estava antes ocupado, o que ela fez, pegaram nos copos. Ele fez um pequeno gesto de saúde e beberricou. Ela, talvez fruto do nervoso, sorveu o liquido de uma vez, sentindo logo em seguida as faces ruborizar.
Ele sorriu e, quando ela pousou o copo, limitou-se a servi-la novamente. Ela voltou a pegar nele e desta vez deu apenas um pequeno gole. Olhou para ele, e viu um homem com um ar jovial, com uma maneira de estar e de ser a um tempo soltas e desprendidas, mas também perfeitamente suaves e cavalheirescas. Não era brusco, nem no olhar, nem no movimento, mas era absolutamente intenso e, contrastando consigo própria, não aparentava estar minimamente nervoso.
Olhou então em volta, percebendo que aquela sala era apenas a antecâmara do resto do quarto e para além de um pequeno corredor estava uma enorme cama.
Ele limitou-se a observá-la em silêncio e ela sentia-se constrangida, sem saber como agir. Resolveu-se a falar, por fim.
-Peço desculpa mas, como deve calcular, toda esta situação é uma novidade para mim…
-Acredito, mas não tem porque estar constrangida.
-Sabe, sou casada, adoro o meu marido…
-Percebe-se. No entanto, todas as mulheres têm uma fantasia, não é? Não é excepção…
-Mas nem sei como agir…
Ele sorriu.
-Porque é que não começa por fazer um strip?
-Para si?
-Não. Para si.
Ela pegou no copo, deu um gole pequeno, mas não se conteve e bebeu o resto de uma só vez em seguida. Ele sorriu do nervosismo dela, levantou-se e abriu uma porta completamente espelhada por trás, no lado completamente oposto aos sofás, naquela divisão. Depois, estendeu-lhe a mão, convidando-a a ir para junto dele.
Ela hesitou por uns momentos, mas acabou por ceder, levantando-se e juntando-se a ele. Ele guiou-a ate estar em frente ao espelho, pôs-se por trás dela, colocando-lhe as mãos nos ombros e olhando-a profundamente no reflexo dos seus olhos.
-É uma mulher lindíssima, madura e sensual. Quando foi a ultima vez que se despiu apreciando-se? Mas apreciando-se devidamente?
Ela não tinha resposta. Não se lembrava. Se calhar nunca.
Ele saiu de trás de si, voltou ao sofá e sentou-se, observando tanto as suas costas como o seu reflexo no espelho. Ela olhou-se de alta abaixo. Sentia-se sexy.
Nervosamente, começou a desapertar a camisa. Resolveu levar o seu tempo, não o fazendo de forma automática mas sim deliberadamente, abrindo a camisa a cada botão, vendo-se, vendo a pele a ficar destapada, sentindo-se mais solta a cada gesto deliberado. Acaba de desabotoar a camisa, mas deixa-a vestida, soltando o cabelo e abanando a cabeça para fazer o cabelo ficar mais natural, e só em seguida desaperta os botões dos punhos. Concentra-se só em si, embora esteja consciente da presença dele. Exibe-se a ambos, enquanto tira a camisa de costas bem erguidas, erguendo o peito e apercebe-se, num exercício puramente narcisistico que é apetecível.
Num gasto lento, penosamente lento e sensual, desaperta a saia e fá-la deslizar ao longo das pernas, até ao chão, curvando-se, exibindo-se e sentindo o contorno das suas pernas. Ergueu-se novamente, deu um pequeno passo atrás para sair de dentro da saia. Apreciou-se vestida apenas de saltos altos, maias pretas com cinto de ligas, fio dental e soutien brancos. Estava excitada. Olhou para o reflexo dele no espelho e era óbvio que estava cativo de cada movimento seu. Liberta, provocou-o deliberadamente enquanto tirava o soutien languidamente, até deixar os seus peitos desnudos e soltos.
Observou-se ao espelho. Sentia-se molhada e pronta para se deitar com ele, e o sentimento só a excitava ainda mais…
…e eis que os seus pensamentos são interrompidos quando alguém bate à porta.

Todas as mulheres têm uma fantasia... (parte III)


“agora toca-te por dentro da camisa. Sente o teu peito. Gostas de te tocar?”
Ela fez isso mesmo, sem questionar. Pôs uma mão por dentro da camisa e começou a acariciar o seu peito por cima do soutien. Soube-lhe bem, mas não só o toque, também a sensação de proibido que tudo aquilo lhe estava a proporcionar. O toque soube-lhe a pouco.
“gosto de me tocar” escreveu vagarosamente com a mão disponível.
Fez descer um pouco o soutien de um dos lados por forma a destapar o mamilo e começou a acariciá-lo sentindo-o cada vez mais duro à medida que a excitação se apossava dela.
“diz-me o que estas a fazer”
“desci um pouco o soutien e estou a acariciar o mamilo”
“molha os dedos com a língua e ensaliva o mamilo”
Ela obedeceu.
“já está”
“agora sopra…”
Ela fê-lo e o mamilo endureceu ainda mais com o frio do ar que passava sobre o molhado. Sentia o seu sexo a pulsar, sentia-se molhada.
“…é bom?”
“muito”
“estás ainda mais excitada?”
“sim”
“Estás com tesão? Apetecia-te foder”
“tanto”
“toca-te”
Ela nem pensou, levou as mãos ao meio das penas e começou a comprimir o clitóris ritmadamente por cima das meias e do fio dental que tinha vestido.
“estás a tocar-te?”
“sim” teclou com algum custo. Cada vez mais era difícil concentrar-se.
“como?”
“por cima da roupa, mas estou tão molhada que sinto a humidade nos dedos”
“mete a mão por debaixo da roupa e masturba-te para mim”
“e tu?”
“eu estou a tocar-me para ti”
Ela fê-lo, recostou-se na cadeira, abandonou-se à sensação, libertou os sentidos e deixou-se embalar até um orgasmo pulsante que a fez ignorar por completo o sitio onde estava.
Quando finalmente recuperou a compostura ele estava “offline” e ela ficou sem saber o que fazer. Mas acabou por sorrir, encolheu os ombros, levantou-se, arranjou-se, recuperou o ar profissional, mas não deixava de olhar para o chat e para o e-mail, à espera de algo mais.
Ao fim de uma hora, nada tinha acontecido. Este desconhecido espicaçava-lhe mesmo a curiosidade. Acabou por se decidir a enviar um e-mail.
“obrigado pela pedrada na monotonia” dizia simplesmente.
Trinta segundos depois tinha a resposta.
“Hotel X, quarto 415, às 16:00 Horas. Bate à porta. Espero-te”
Deu uma gargalhada quando leu o e-mail.
-Vai sonhando… - disse em voz alta.
Mas a verdade é que à medida que as horas iam passando a curiosidade ia aumentando e a luxúria e a tesão que tinha sentido não desapareciam, parecia que, antes pelo contrário se intensificavam, como se o convite explícito lhe causasse aquele fogo.
Passava pouco das três e meia quando se levantou, vestiu o casaco e saiu porta fora em direcção ao hotel…

(Continua)

Todas as mulheres têm uma fantasia... (Parte II)

…e resolveu responder.
“tou a usar um soutien branco, rendado, com suporte, para não se notar por debaixo da camisa branca. A parte de baixo é um fio dental, a condizer, porque a saia é justa e não gosto do efeito que as outras cuequinhas fazem, aqueles vincos no rabo por debaixo da saia.”
“parece-me interessante. Com suporte?”
“sim, o meu peito é algo… como dizer… volumoso?”
“hummm! Boa descrição. Quase consigo imaginar. Ainda para mais se o que leste te excitou, deves ter os mamilos rijinhos e a querer furar o soutien…”
“não tanto, mas já estive em melhor estado.”
“assim como já estiveste em pior…”
“Sim”
“e queres ficar em pior?”
Aquela pergunta arrancou-lhe um sorriso, tal como a fez erguer o sobrolho enquanto parou para ler devagar as palavras. Qual o mal de ser inconsequente? O anonimato podia permitir tudo.
“porque não?” – acabou por responder.
“estás sozinha?”
“hoje estou. Por causa da greve não apareceu mais ninguém…”
“…mais vale só…”
“mas não estou propriamente só. Tenho a tua companhia, ainda que apenas virtual”
“verdade. E diz-me, sentes-te atrevida?”
“neste momento, sim…”
“como é que tens abotoada a camisa?”
“Até acima, como manda o decoro. Só não está abotoado o último botão.”
“…e não queres desabotoar?”
“não queres que eu abra aqui a camisa, assim, pois não?”
“Não, só quero que desabotoes até abaixo do peito. Para fazeres um decote.”
“gostas de ver uma camisa assim desabotoada”
“bastante. É sempre uma promessa velada. Sabes que o que fica à imaginação é bem mais excitante do que o que é explicito. Pelo menos para mim…”
“para mim também, embora eu não goste de me expor.”
“mas neste momento não te estás a expor. Afinal estás sozinha…”
Era verdade. Ainda assim hesitou um momento. Mas depois começou a desabotoar os botões uma a um. Quando chegou ao sitio desejado parou e ajeitou a camisa. O volume do seu peito fez com que o decote se abrisse naturalmente.
“já está” acabou por lhe dizer.
“consigo imaginar. Diz lá que não te sentes mais sexy?”
“por acaso, já que falas nisso, sim, sinto-me mais sexy”
E eis que se sobressalta quando batem à porta do seu gabinete. Tenta compor-se um pouco.
-Entre. – disse.
Um jovem, um dos auxiliares, entra com alguns papeis para lhe entregar.
-Bom dia, onde é que posso deixar isto?
-Pode deixar ai em cima da secretária. – respondeu ela, tentando não dar atenção ou sequer olhar para o jovem.
Ele aproximou-se, pousou os papeis e foi notória a sua perturbação quando olhou para ela, mais concretamente para o decote, tendo ruborizado. Envergonhado, saiu muito rapidamente, fechando a porta atrás de si.
“vais-te rir” – disse ela para o desconhecido.
“então?”
“tinha acabado de ajeitar o decote quando entrou um moço para me deixar uns papeis.”
“e então?”
“se visses a expressão dele LOL”
“calculo. Deve ter ficado em bom estado, o rapaz”
“se calhar…”
“e tu? Diz lá que não te sentiste bem… Poderosa, talvez?”
“sim, admito”
“ficaste mais excitada ainda?”
“com o moço? Não.”
“não com o moço, mas com o facto de despertares tão facilmente a atenção. Polimento ao ego LOL”
“bem, sim, isso admito”
“Vou-te fazer um desafio”
“não sei se quero ser mais desafiada…”
“fica nas tuas mãos”
“então diz”
“levanta-te e vai trancar a porta do gabinete.”
Ela olhou para o relógio, era praticamente hora do almoço e tinha de admitir que este estranho a deixava curiosa. E se é verdade que a curiosidade matou o gato, também o é que quem não arrisca não petisca. Levantou-se, dirigiu-se à porta, trancou-a por dentro, voltou a sentar-se.
“já está. E agora?”

(continua)

Todas as mulheres têm uma fantasia... (parte I)



Olhou para o número na porta e parou. Respirou fundo. Sentia uma curiosidade enorme pelo que estaria do lado de lá, mas sentia a incerteza do desconhecido.
De manhã, quando se levantara, não pensava que poderia estar aqui, agora, a meio da tarde, num corredor deserto de um hotel em frente a uma porta.
A insegurança tomou conta de sí e reviu mentalmente os passos que a haviam trazido até aqui.
A chegada ao trabalho esta manhã tinha sido como em qualquer outro dia. A diferença é que, por causa das graves de transportes, o edifício estava quase vazio, com apenas meia dúzia de pessoas que moravam perto a comparecer.
Sentou-se no seu local, em frente ao seu computador, reviu as poucas coisas que tinham transitado para o dia de hoje, tentou fazer alguns telefonemas para outras empresas e para fornecedores, mas a situação era a mesma em todo o lado.
Ao fim de pouco tempo acabou por desistir.
Resolveu entreter-se a navegar na Internet, sem rumo, de uma página para a outra…
…parou num blog de contos eróticos.
Leu um conto, e depois outro, deixou-se levar pelas palavras, sentiu-as, como se fossem dirigidas a si, sentiu a calor a espalhar-se pelo corpo, a despertá-lo, sentiu desejo.
Não quis deixar comentários, mas enviou um e-mail da sua conta pessoal a elogiar as palavras do autor do blog. Recebeu uma mensagem de resposta logo em seguida, a agradecer os elogios e com um convite para um chat.
Olhou algo desconfiada, mas a falta de proximidade, a impessoalidade da maquina que tinha à sua frente deu-lhe confiança e acabou por aceitar. Assim que entrou no chat apareceu uma mensagem.
“olá”
“olá”
“queria apenas agradecer de uma forma mais pessoal as palavras do e-mail. Gostei muito dos elogios. Obrigado”
“de nada. Adorei o que li. Foi a primeira vez que visitei o blog”
“então ainda mais agradeço. A primeira vez?”
“sim, por norma estou muito ocupada para viajar na net, mas com as greves e metade dos sítios a trabalhar a meio gás, hoje tive um bocadinho, comecei a andar de página em página e nem sei como cheguei lá, mas adorei”
“Obrigado, sinceramente. Ainda bem que tiveste algum tempo, então . Posso perguntar quais os textos que leste?”
Embrenharam-se numa conversa que foi fluindo com facilidade, mais facilidade do que ela esperava. Pelo caminho foi notando algumas insinuações elegantes às quais ela ficava com dúvidas se seriam isso mesmo, ou se seria impressão sua pelo fogo ateado pelos textos que tinha lido. De qualquer forma sentia-se solta a falar com aquele estranho que guiava a conversa subtilmente para campos cada vez mais pessoais.
Deu consigo a confessar que os textos a haviam excitado bastante, confisão essa que foi acolhida com agrado e gratidão do outro lado.
Dai a não muito tempo descreviam-se fisicamente um ao outro, e eis que chega a pergunta:
“posso saber como é que estás vestida?”
“podes. Mas porquê?”
“para imaginar melhor…”
“não estou nada de especial, para ser franca. Tenho uma camisa branca, uma saia preta travada pelo joelho, meias de mousse pretas, sapatos de salto, e embora tenha o cabelo comprido, está apanhado.”
“só te falta uns óculos para te dar um ar de secretária executiva…”
“não faltam, e é isso mesmo que eu sou.”
“A sério?”
“mesmo”
“LOL
Mas olha, não descreveste o resto…”
“o resto?”
“Sim, falaste-me do exterior, mas tens mais coisas vestidas não tens?”
Ficou a olhar para o monitor, sem saber se havia de jogar este jogo ou não…
…mas sentiu-se marota, uma miúda a fazer uma travessura...

(continua)

I HAVE SEEN THE WRITING ON THE WALL...

...don't think o need anything at all...

All in all we are all just bricks in the wall!

Fim de tarde...

Chego à estação de metro e percorro o corredor até ao sitio onde costumo para, por saber que a porta do comboio parará mais ou menos ali, no sitio onde eu quero sair.
Enquanto me dirijo para o sítio pré-definido, reparo em duas mulheres jovens, na casa dos vinte e poucos que falam sentadas num banco lateral. Não ouço de que falam, e para ser sincero nem me interessa, mas algo me chama a atenção nelas. Há uma atenção genuína, mais do que ao que a outra diz, à outra em si.
Chego ao tal sitio e fico ali, à espera da composição, de costas para elas e os meus pensamentos passam a ser absorvidos pela observação dos outros que esperam apanhar o metro na direcção oposta e, ocasionalmente, nos placares publicitários.
O metros chega, há uma pequena confusão causada pelos apressados do costume que teimam entrar antes dos que lá estão dentro saírem, não conseguindo perceber um conceito tão simples…
Entramos, eu fico de pé, encostado à porta oposta à que usei para entrar, e elas sentam-se num banco e continuam a conversar. Durante a conversa olham-se cada vez mais profundamente, completamente alheias ao que as rodeia, há pequenos toques, mas a conversa não para.
Chegamos ao fim da linha, no cais do sodre. Saio à frente delas e sigo o meu caminho, com calma, enrolando o cigarro de fim-de-trabalho-tenho-de-esperar-meia-hora-pelo-barco que espero acender assim que sair da gare de comboios e começar a atravessar a rua até ao cais fluvial. Assim faço, atravesso a rua e fico encostado à parede do outro lado, adiando a minha entrada enquanto desfruto do fumo qual pequena e subtil massagem à alma.
Elas atravessam a rua mas ficam a uns trinta metros, junto à estrada e param. Começa claramente uma despedida. Uma viria para o cais e a outra seguiria para o largo onde se apanhas as camionetas de carreira.
Acabam por dar dois beijos e afastam-se um pouco, mas ficam presas no olhar uma da outra e prolongam a conversa, como se houvesse algo que as impedisse de afastarem, como um elástico invisível que as puxa novamente uma para a outra. Continuam a conversa já bem próximas e falam assim, mais uns minutos.
Despedem-se novamente. Desta vez há um abraço, com uns beijos no rosto e separam-se novamente, mas não se conseguem afastar e voltam a mergulhar num abraço apertado, com os rostos encaixados nos ombros uma da outra, ficam assim uns instantes, levantam as cabeças, olham-se nos olhos e dão um beijo rápido, pleno de intensidade e desejo, separam os lábios, olham-se com um ar sério, absolutamente apaixonado, colam os lábios novamente com a urgência da sensação face a uma separação brevemente anunciada.
O beijo dura apenas uns segundos e quase ninguém que por ali passa repara, e os poucos que o fazem olham com algum desdém.
Elas separam o abraço, mas ficam de mãos dadas, trocam mais umas palavras e arrancam de mão dada em direcção à lateral do edifício onde há um intervalo até ao armazém próximo e uma passagem que leva à beira rio, por certo em busca de uma privacidade maior que lhes permita que aquele beijo possa ser tudo o que desejam. Só então reparam em mim, olhando-me curiosas. Eu olho-as com um sorriso suave e faço um breve aceno com a cabeça…
…talvez elas tenham percebido que não as olhava com lascividade, mas sim admirando a paixão que havia entre ambas, intensa e rara de encontrar. Talvez não tenham…
…não me importa realmente o que elas pensaram. Mas fiquei-lhes grato por ter presenciado uma chama tão intensa.
Não compreendo os que as olharam com desdém. Escândalo?
Escândalo seria o enorme esforço por matarem o que sentiam apenas por causa do que quem as rodeava poderia pensar…



La Divina

Quem me conhece, mas quem me conhece mesmo a sério, aquelas pouquíssimas pessoas que fazem parte da minha vida e que sabem, ou pelo menos fazem uma ideia mais aproximada de mim, sabem que existem algumas particularidades na minha personalidade.

Na verdade, acho que todas as personalidades tem particularidades. É isso que faz de nós únicos. A única questão é o quanto essas particularidades se desviam mais ou menos daquilo que foi estabelecido como padrão.

Por exemplo, no meu caso, ao contrário do que seria de esperar por alguns textos que estão aqui espalhados, sobretudo os mais antigos, e que relatam a minha visão de alguns episódios da minha vida (e é sempre a minha visão, e não um relato meramente factual do que aconteceu, e assim sendo os relatos estão cheios do que senti e do que pensei – e há sempre três lados para cada história; a minha visão, a dos outros e a realidade dos factos) que eu fosse um tipo charmoso, sedutor, encantador…
…mas não sou.

Não obstante, sei por experiência própria que um tipo normal e banal como eu pode muito bem passar por circunstâncias excepcionais…

…e tenho passado por algumas.

Mas isto tudo para dizer que uma dessas particularidades, que como eu dizia acima, podem parecer estranhas a quem me lê é o facto de eu olhar para o género feminino de uma maneira…

…diferente!

E com isto não afirmo que seja melhor ou pior, apenas diferente mesmo.

De facto, independentemente da mulher para que olho, das suas características físicas, seja ela uma “bombshell” ou um estafermo, não há em mim uma atracção sexual ou um desejo à partida. Há antes uma admiração profunda por aquilo que considero um poema em movimento. E é neste sentido que observo as mulheres que se cruzam comigo, que, claro, se se sentem observadas por mim não interpretam dessa maneira.

Não sei se já contei esta história por aqui, mas se não contei, faço-o agora. Há muitos anos atrás, quando ainda se podia fumar nas escadas dos edifícios públicos, estava eu, nos meus vinte e muitos e um tipo que devia estar nos seus cinquenta e poucos a queimar tempo e tabaco no patamar, quando passa uma moça, que eu conhecia já de vista.

Ela estava ali a trabalho e apresentava-se como tal, sapatos de salto alto, colans pretos colados a umas pernas extraordinariamente bem torneadas e que acabavam numa saia preta, formal mas muito justa e que começava quatro dedos acima do joelho, e seguia os seus contornos até à cintura delicada. Levava o casaco no braço e vestia uma camisa com riscas verticais que a faziam parecer ainda mais alta e mais esguia do que era. O cabelo muito encaracolado e loiro caia em cascata sobre os seus ombros e costas e fazia realçar a sua pele morena, bronzeada pelo sol, e ainda mais os seus olhos de um azul faiscante.

Ela passou no patamar e continuou a subir as escadas, vitima, por certo, das avarias frequentes dos elevadores daquele prédio antigo de Lisboa. Eu vi-a passar, atentamente, bem como o meu companheiro de circunstância.

Depois de ela ter passado, o homem volta-se para mim, com um sorriso matreiro, e diz:

-Aquilo é que era…

-Aquilo o quê? – perguntei eu já com o pensamento bem longe do ocorrido.

-Aquilo o quê? Eu já tive a sua idade, e uma brasa daquelas…

Percebi o ponto de vista dele, que não era difícil, de todo, de perceber.

Eu pensei um pouco no que lhe havia de dizer, e, por fim, respondi-lhe.

-Já ouviu falar no Louvre?

-No quê?

-No museu do Louvre, em Paris…

-Ah! Sim, claro.

-O Louvre está repleto de algumas das mais belas obras de arte feitas pelo génio da humanidade. Lá dentro está um quadro que eu acho, no mínimo, especial, e é a Mona Lisa, de Leonardo Da Vinci.

-E então?

-Então que acho o quadro fantástico, lindo, e sou capaz de perder horas só a admirá-lo. Mas sabe que mais? Nunca me passou pela cabeça ir com o quadro para a cama…

Não sei, francamente, pelo ar com que ficou, se a esta altura já terá percebido o que eu quis dizer.

Mas sendo esta a regra, claro, tem excepções…

…e por isso, deixo-vos fotos da mulher de quem eu disse um dia “esta gaja tem mesmo que ter muito mau feitio e ser intragável…” ao que me retorquiram “porquê?” ao que eu respondi “porque se não for, Deus é injusto…”









Sabes sempre a pouco…

É incrível como são sedutores os teus gemidos enquanto te lambo com suavidade, mantendo-te ali, no limiar do prazer, cativa da minha vontade, o quanto ouvir um ”oh, foda-se…” de frustração pode ser doce, sendo que a única frustração que gosto de saber em ti, saber que queres mais, mais forte, mais intenso, queres evadir-te, explodir e manter-te ali naquele limbo doce, explorar-te com um dedo, invadir-te, lubrificando-o e retirando-o em seguida, molhado, encharcado e massajar o ânus, humedecendo-o, lubrificando-o, preparando-o para ser invadido, como é tentador o gemido suave que se solta quando a minha língua e os meus lábios tocam o teu botão de rosa, antes de o meu dedo te invadir devagar e a língua voltar aonde estava antes, como é atraente o calor que exala de ti e me aquece quando colo finalmente os lábios e chupo avidamente levando-te a passar a barreira e sentir os teus orgasmos a chegarem em ondas sucessivas onde te inflamas e abrasas impulsionando as ancas ao meu encontro e ficas assim até ao limite da exaustão, quando já nem o consegues fazer e ficas simplesmente a apreciar a carícia e o prazer intenso, muito para além da reacção física, muito para lá dos limites conhecidos e como é incrível a tua rendição quando finalmente me tomas em ti, me recebes com uma suavidade incrível, pontuada pelas contracções que sinto também no entrecortar da tua respiração, único sinal visível desta suavidade violenta…
…assim como é incrível a forma como me derramo em ti…

Sabes...

…aquela sensação doce que fica depois de nos termos entregue, aquela paz que deixa um sorriso nos lábios e enche por dentro, aquela luz que chega longe, tão longe, que consegue iluminar até os cantos mais escuros e recônditos da alma, enquanto te aninhas a mim a ronronar como uma gata e revejo nos teus olhos todo o prazer que te dei e tu revês nos meus o que me deste e me levas de volta há uns instantes atrás e me fazes reviver mentalmente cada toque, cada suspiro, cada grito contido teu, o teu sabor enquanto te empurras de encontro aos meus lábios, esse sabor que eu poderia comparar ao mais divino dos néctares, à mais refinada das bebidos, ao mais potente afrodisíaco, mas que não posso, porque é teu, só teu e é incomparável, inolvidável, único, sublime, tão suave que apenas faz subir a intensidade do desejo, tão doce que é quase impossível parar de sorver, bem como a maneira como as tuas ancas ondulam enquanto te fazes penetrar por mim, a tortura doce enquanto adias o meu orgasmo e prolongas o teu fodendo-me devagar mas profundamente, a tuas respiração que se prende e solta num gemido de cada vez que o teu corpo vem de encontro ao meu, a maneira como adoro agarrar-te as ancas e ir ainda mais de encontro a ti…





…sabes?



As diferenças entre homens e mulheres!

LOJA DE MARIDOS:
Foi inaugurada em New York , The Husband Store, uma nova e incrível loja, onde as damas vão escolher um marido.
Na entrada, as clientes recebem instruções de como a loja funciona:
Você pode visitar a loja APENAS UMA VEZ!
São seis andares e os atributos dos maridos à venda melhoram à medida que você sobe os andares.
Mas há uma restrição: pode comprar o marido de sua escolha em um andar ou subir mais um.

MAS NÃO PODE DESCER, a não ser para sair da loja, diretamente para a rua.

Assim, uma dama foi até a loja para escolher um marido.

No primeiro andar, um cartaz na porta:

Andar 1 - Aqui todos os homens têm bons empregos.

Não se contentando, subiu mais um andar...

No segundo andar, o cartaz dizia:

Andar 2 - Aqui os homens têm bons empregos e adoram crianças.

No terceiro andar, o aviso dizia:

Andar 3 - Aqui os homens têm ótimos empregos, adoram crianças são todos bonitões.
"Uau!", ela disse, mas foi tentada e subiu mais um andar.

No andar seguinte, o aviso:
Andar 4 - Aqui os homens têm ótimos empregos, adoram crianças, são bonitos e adoram ajudar nos trabalhos domésticos.
"Ai, meu Deus", disse a mulher, mas continuou subindo.

No andar seguinte, o aviso:

Andar 5 - Aqui os homens têm ótimos empregos, adoram crianças, são bonitões, adoram ajudar nos trabalhos domésticos, e ainda são extremamente românticos.

Ela insistiu, subiu até o 6º andar e encontrou o seguinte aviso:

Andar 6 - Você é a visitante número 31.456.012 neste andar.
Não existem homens à venda aqui.

Este andar existe apenas para provar que as mulheres são impossíveis de agradar.

Obrigado por visitar a Loja de Maridos.


LOJA DE ESPOSAS:

Posteriormente, abriu uma loja do outro lado da rua, a Loja de Esposas, também com seis andares e idêntico regulamento para os compradores masculinos.

No 1º andar, mulheres que adoram fazer sexo.

No 2º andar, mulheres que adoram fazer sexo e são muito bonitas.

Os andares 3, 4, 5 e 6 nunca foram visitados...

Eutanásia - para reflectir - relato real de um homem

Ontem, eu e minha mulher estávamos sentados na sala, a falar das muitas coisas da vida.
Conversa séria.

Estávamos a falar de viver e morrer.

Então eu disse-lhe :

Nunca me deixes viver num estado vegetativo, dependendo de uma máquina e de líquidos. Se me vires nesse estado, desliga tudo o que me mantém vivo, ok?


Vocês acreditam que a filha da puta se levantou, desligou a televisão e deitou fora a cerveja que eu estava a beber ...?!?!?!

Só porque me apetece…

…colar a minha boca à tua, sentir o teu sabor, sentir o teu desejo, a tua respiração, o teu corpo colado ao meu enquanto num abraço solto deixo as minhas mãos vaguear ao longo de ti e começo, lentamente, mas com a urgência do desejo a retirar-te cada peça de roupa que me separa da tua pele, atirar-te para a cama, deitar-me por cima de ti e deixar o calor do teu corpo contrastar com o frio do ambiente, fazer a minha boca descer por ti, tocando-te ao de leve com os lábios, lambendo, chupando, mordendo, mergulhar para debaixo dos lençóis, cobrir-te, cobrir-nos, provar-te chupar-te, lamber-te, deliciar-me no teu sabor, comer-te, penetrar-te, primeiro apenas com um dedo, ao de leve, sentir a tua respiração a acelerar junto com a tua excitação, o teu corpo a ficar em brasa, juntar outro dedo, massajar aquele teu ponto secreto enquanto te chupo ao mesmo tempo, fazer-te gemer, primeiro baixinho, depois mais de forma incontida, não te deixar vir, ter-te à minha mercê, mas nunca parar, ir alternando intensidades até te saber à beira do colapso e então foder-te com firmeza, com os dedos, com a boca, coma língua que envolve o teu clítoris e os lábios que o chupam provando a mais doce e requintada das iguarias, fazer com que os gritos contidos sejam incontidos, fazer-te mergulhar no abandono, fazer-te vir nos meus dedos, deixá-los alagados enquanto te sorvo avidamente, enquanto o teu prazer evidente escorre de ti de forma tão abundante, enquanto vejo nos teus olhos que não estás ali, estas bem lá em cima, não parando e fazendo com que não pares, sentir os espasmos que percorrem o teu corpo no prazer que te dou e que me dás de volta, elevar-me, fazer-te provar o teu sabor da minha boca, da minha língua enquanto os meus dedos ainda massajam o teu ponto secreto, enquanto o teu corpo treme, não de frio, mas da intensidade que o percorre, tirar os dedos, entrar em ti de uma só vez, olhar-te nos olhos enquanto prendes a respiração e me cravas as tuas unhas nas costas, enquanto as tuas pernas me envolvem e me puxam para ti e fazem com que entre bem fundo, e foder-te com uma ânsia animal, com desejo, com paixão, com o amor que te tenho, sentir-te a cada momento, arrastar-te comigo, um orgasmo atrás do outro, num exercício de um controle quase impossível para mim e delicioso para ti, sair de cima de ti, ficar ajoelhado na cama e sentir a gula com que a tua boca se lança ao meu sexo, comendo-me, engolindo-me, chupando a glande ao mesmo tempo que a tua mão me masturba com suavidade, largares-me, ajoelhares-te a minha frente num convite explicito, agarrar-te pelas ancas e foder-te como se não houvesse amanhã, porque nunca sabemos se o haverá, e chegarmos os dois a um orgasmo pleno, fatigantemente realizador, absoluto, divino, sentir o mundo diluir-se na nossa paz, aninhar-te em mim e adormecer com um sorriso nos lábios…