Ela fez isso mesmo, sem questionar. Pôs uma mão por dentro da camisa e começou a acariciar o seu peito por cima do soutien. Soube-lhe bem, mas não só o toque, também a sensação de proibido que tudo aquilo lhe estava a proporcionar. O toque soube-lhe a pouco.
“gosto de me tocar” escreveu vagarosamente com a mão disponível.
Fez descer um pouco o soutien de um dos lados por forma a destapar o mamilo e começou a acariciá-lo sentindo-o cada vez mais duro à medida que a excitação se apossava dela.
“diz-me o que estas a fazer”
“desci um pouco o soutien e estou a acariciar o mamilo”
“molha os dedos com a língua e ensaliva o mamilo”
Ela obedeceu.
“já está”
“agora sopra…”
Ela fê-lo e o mamilo endureceu ainda mais com o frio do ar que passava sobre o molhado. Sentia o seu sexo a pulsar, sentia-se molhada.
“…é bom?”
“muito”
“estás ainda mais excitada?”
“sim”
“Estás com tesão? Apetecia-te foder”
“tanto”
“toca-te”
Ela nem pensou, levou as mãos ao meio das penas e começou a comprimir o clitóris ritmadamente por cima das meias e do fio dental que tinha vestido.
“estás a tocar-te?”
“sim” teclou com algum custo. Cada vez mais era difícil concentrar-se.
“como?”
“por cima da roupa, mas estou tão molhada que sinto a humidade nos dedos”
“mete a mão por debaixo da roupa e masturba-te para mim”
“e tu?”
“eu estou a tocar-me para ti”
Ela fê-lo, recostou-se na cadeira, abandonou-se à sensação, libertou os sentidos e deixou-se embalar até um orgasmo pulsante que a fez ignorar por completo o sitio onde estava.
Quando finalmente recuperou a compostura ele estava “offline” e ela ficou sem saber o que fazer. Mas acabou por sorrir, encolheu os ombros, levantou-se, arranjou-se, recuperou o ar profissional, mas não deixava de olhar para o chat e para o e-mail, à espera de algo mais.
Ao fim de uma hora, nada tinha acontecido. Este desconhecido espicaçava-lhe mesmo a curiosidade. Acabou por se decidir a enviar um e-mail.
“obrigado pela pedrada na monotonia” dizia simplesmente.
Trinta segundos depois tinha a resposta.
“Hotel X, quarto 415, às 16:00 Horas. Bate à porta. Espero-te”
Deu uma gargalhada quando leu o e-mail.
-Vai sonhando… - disse em voz alta.
Mas a verdade é que à medida que as horas iam passando a curiosidade ia aumentando e a luxúria e a tesão que tinha sentido não desapareciam, parecia que, antes pelo contrário se intensificavam, como se o convite explícito lhe causasse aquele fogo.
Passava pouco das três e meia quando se levantou, vestiu o casaco e saiu porta fora em direcção ao hotel…
(Continua)
17 comentários:
The King is back!
(risos)
Até eu fiquei excitado com esta história! Muito bom... Os teus standards estão cada vez mais elevados!
Abraço
Indeterminado,
...exagero...
...nem principe, quanto mais...
:)
Uiii quero a continuaçao :)
não li as outras partes mas esta deixou-me curiosa da continuação.
virei depois ler.
:)
bjs
Mas eu não tinha feito aqui um comentário?
A.,
Aguardarei que venhas então...
:)
Gatuzzi,
não tens de te preocupar, que vai haver...
:)
MRPereira,
Tinhas e já cá está.
Tenho o filtro de Spam activado por causa daquelas mensagens lindas que aparecem acerca de coisas que não interessam a ninguém e o blogger, vá-se lá saber porquê, achou que o teu comentário era uma delas.
Mas, como podes verificar, já cá está.
Até tu? Xiça... LOL
Obrigado.
Um abraço
:)
Waiting on the next chapter, my friend! :)
Abraço
Voltaste no teu melhor. :) Adoro estes jogos...
Que tesão de texto... ansiosa pela continuação...
Bjo
MRPereira,
...a sair...
(quando estiver escrito)
:)
Desejo Evidente,
...não é que alguma vez tenha chegado a ir...
:)
A Princesa,
Obrigado.
A seguir brevemente.
:)
está tudo muito bem, mas permite-me só outra observação: collants? Salvo raras excepções (que envolvem sempre a dita peça rasgada) isso é um enorme tira tesão. Meias pela coxa, não?
Carpe Vitam!,
Se pensares numa mulher cuja mente estaria bem longe disso quando saiu de casa, os collants aplicam-se...
...penso eu...
LOL
:)
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