Todas as mulheres têm uma fantasia... (parte VI)

A sensação daqueles lábios nos seus foi estranha ao inicio, o sabor a cereja do batom, a suavidade do beijo, mas fechou os olhos e deixou-se levar, sentiu-se abraçada, envolvida, e abraçou, envolveu, perdeu o pudor, e aquele algo no fundo da sua mente que lhe dizia que isto não era normal, natural, foi subjugado por um mar de sensações que a invadiu e a electrizou, excitou-a, talvez apenas o facto de ser um fruto proibido ou então foi a suavidade com que foi tocada, acarinhada, a maneira como sentiu aquelas mãos femininas a explorar o seu corpo sem a urgência tão presente no toque masculino, com a calma da certeza de se ter todo o tempo do mundo, o facto de naquela envolvência não haver uma batalha mas antes o serenar da alma, sentir uma mão a percorrer o sei seio e tocá-la em todos os pontos certos…
…e, quase sem dar por isso, estava envolvida numa dança em que a musica parecia ser apenas ouvida pelas duas.
Esqueceu-se completamente da presença masculina que não dava qualquer sinal da sua existência, e atreveu-se a explorar, também ela, aquele corpo feminino que estava à sua disposição, e percebeu o quanto era natural a maneira como recebia e provocava um mar de sensações suaves mas avassaladoras.
Sentiu uma mão dela sobre o seu sexo, ainda por cima do tecido, a toca-la com uma lentidão e uma calma que faziam com que quisesse mais, que a faziam gemer baixinho, uma doce tortura…
…sentiu-se a querer um clímax ali, mas sentiu que não era urgente tê-lo, e quis tocá-la também e pela primeira vez sentir um sexo feminino nos seus dedos que não o seu, e tocou-a e deu-lhe prazer, sentiu o prazer dela…
Perdeu a noção de quanto tempo esteve entre beijos e toques, completamente envolvida pela calma, como se flutuassem as duas acima do chão…
…e depois sentiu um corpo quente que se colou às suas costas, que a envolveu, uns lábios que lhe beijaram o pescoço, umas mãos diferentes, mais agrestes, que lhe tocaram o peito, , e quebrou o beijo com ela para procurar os lábios dele enquanto sentia a excitação dele, a sua carne pulsante colada às suas nádegas…
-Vamos? – perguntou ele às duas num sussurro quando o beijo quebrou e a resposta não chegou em palavras mas em actos, seguindo todos eles em direcção à cama…

(continua)

8 comentários:

M. disse...

Continua tu lol que vais muito bem!

Anónimo disse...

Mal posso esperar pela próxima parte...

Chinezzinha disse...

bem!nunca tive uma experiência dessas mas gostei de ler.

:)

Desejo disse...

Gosto muito... prendeste-me!

Anónimo disse...

M.,

Achas?

...espero que sim...

Já não falta tudo para o fim!

:)

Anónimo disse...

Negação de Irene,

...não vai demorar...

:)

Anónimo disse...

A.,

Acredito que nunca tenhas tido...

...mas conheço algumas mulheres que já tiveram...

:)

Anónimo disse...

Desejo Evidente,

...tal como me prendes com a tuas fantasias/realidades/devaneios...

:)