Vizinha II (continuação)

Largou a minha mão, que se afastou de imediato do seu seio e senti puro medo ao pensar que aquele momento ficaria, afinal, por ali, após a minha confissão de que era ainda virgem. Mas, felizmente, não foi mais que um momento, porque a seguir vi-a inclinar-se para mim, agarrar a parte de baixo da minha t-shirt, fazendo-a em seguida deslizar ao longo do meu corpo, deixando-me em tronco nu. Depois inclinou-se, lambeu e sugou o meu mamilo, o que me fez fechar os olhos e abandonar-me a sensação enquanto a minha mão lhe acariciava os cabelos. Estava em puro êxtase!
Depois parou. Levantou-se da cadeira, sentou-se ao meu colo, suportou um seio com uma mão e levou-o à minha boca.
-Passa só com a língua por cima, devagar,… - ensinava-me ela com calma - …sentes a ficar mais durinho? Agora chupa, mas devagar, com calma… - e eu obedecia deliciado com o sabor da sua pele e com o abandono dela que fechava os olhos e me acariciava os cabelos, que volta a meia agarrava, afastando-me o seu seio da boca o suficiente para o substituir com a sua boca e língua. E quando quebrava o beijo, voltava a dirigir o seu seio aos meus lábios que o recebiam deliciado.
Agarrou-me na mão, fê-la deslizar pelas suas pernas até ao seu sexo coberto ainda por uma pequena peça de roupa rendada, já completamente encharcada, e guiava os meus dedos, por cima do tecido, ensinando-me a tocá-la. Estava quente, molhada, gemia…
Estava a ponto de ter um orgasmo só pelas sensações que tinha. Ela, se calhar intuindo isso, levantou-se, agarrou-me pela mão, fazendo-me percorrer os dois passos até à bancada da cozinha, onde se apoiou, de costas para mim. Soltou o botão e o fecho da saia e depois ordenou:
-Despe-me a saia!
Obedeci prontamente, mas ela, vendo a minha urgência, acrescentou:
-Devagar.
E eu assim fiz, fazendo a saia deslizar ao longo das suas pernas e revelando um rabo absolutamente perfeito, ainda mais empinado pelos saltos que usava. Depois virou-se, sentou-se na bancada, que era relativamente alta, e puxou-me para si, encaixando-me entre as suas pernas e abraçando-me. Beijámo-nos com intensidade e as minhas mãos vagueavam livremente pelo seu corpo, como se quisesse manter uma memória da sensação do toque da sua pele e das suas formas.
Quebrou o beijo e guiou a minha boca na exploração pelo seu corpo, puxando-me contra o seu pescoço, fazendo-me descer aos seus seios, ao seu ventre e depois agarrou com força o meu cabelo com uma mão enquanto a outra afastou o minúsculo pedaço de pano que ainda tinha vestido revelando-me pela primeira vez um sexo feminino e empurrou a minha boca para lá e eu penetrei-a com a minha língua, o mais fundo que consegui chegar e senti todos os meus sentidos invadidos por ela, o seu sabor e cheiro a sobreporem-se a tudo, lambi-lhe os grande lábios, ela puxou-me mais acima, fazendo a minha língua deslizar pelo seu clítoris – Aí! – dizia com um suspiro – Agora chupa! – e eu obedecia e tinha como recompensa os gemidos de prazer dela e caminhamos assim, juntos, até ao primeiro orgasmo que dei a uma mulher, sentindo a força com que ela me puxava para si, as suas ancas a atirarem-se contra a minha língua e os meus lábios, os gritos de prazer que preenchiam os meus ouvidos, o calor impossível da sua pele…
…e depois, senti-la a acalmar, relaxar, senti-la a puxar-me de novo para cima, colar os meus lábios aos dela, novamente, para um beijo calmo e terno e doce…
Quando os nossos lábios se apartaram ela olhou para o meu sexo, ainda oculto, fez um sorriso de miúda marota, agarrou-me por cima do tecido, fazendo-me quase encolher, tal a sensação, desapertou-me o cinto, baixar as calças e os boxers o suficiente para me libertar, fazendo o meu sexo saltar como uma mola na sua direcção e fazendo-me corar de vergonha.
Desceu da bancada, agachou-se à minha frente, descalçou-me, despiu-me as calças e os boxers e empurrou-me para trás, fazendo-me sentar numa cadeira, ajoelhou-se no chão, à minha frente, entre as minhas pernas, começou a arranhar-me as pernas muito ao de leve, pelo lado de dentro, enquanto subia por elas com as mãos, passou-as ao lado do meu sexo enquanto continuava a subir e a fazer-me aquela espécie de tortura, beijou-me o umbigo e foi subindo para os meus mamilos, com toques de língua suaves e pequenos chupões que me fazias arrepiar por completo enquanto sentia os seus seios a roçar no meu sexo, sem nunca desviar os olhos dos meus, e depois começou a descer pelo mesmo caminho até que, de repente, senti a humidade quente da sua boca a envolver a minha glande, fazendo-me conjurar cada pequeno pedaço da minha força de vontade para não perder esta batalha, mas, de repente, engole-me por inteiro e a sensação foi mais do que eu podia aguentar, as sensações sublimaram-se, o mundo desapareceu por completo e o orgasmo chegou com uma força que me fez prender a respiração e atingir um ponto inédito para mim enquanto me diluía na sua boca, e senti, pela primeira vez, que podia alcançar o intangível, que o incompreensível se tornava claro, ainda que apenas por um breve instante, que se pode sentir a eternidade ainda que apenas por um instante, e após esse instante havia em mim a dualidade de sentimentos, a alegria efusiva de ter tocado essa eternidade e saber que estaria dentro de mim e a profunda tristeza por aquele momento ter acabado.
Quando os meus sentidos voltaram a sentir, quando as sensações acalmaram, consegui abrir os olhos, e vi-a, ainda sorvendo-me meigamente, e senti-me envergonhado.
-Desculpa! – disse como pude.
Ela parou, sorriu-me e respondeu:
-Não tem mal. Já esperava algo assim! – e depois lançou-me o olhar mais sedutor que tinha sentido e continuo – Mas ainda bem, porque vai tornar o que vem aí muito melhor…
E com isto, levantou-se, agarrou-me pela mão, levando-me até à sala, onde me fez sentar no sofá…

(continua)

4 comentários:

Anónimo disse...

É verdadeiramente inesquecível a " primeira vez" quando é com alguém experiente :)))

Bj

Imprópriaparaconsumo disse...

há ensinamentos valiosos!
:P

Anónimo disse...

Beijo molhado,

Completamente!

:)

Anónimo disse...

Imprópriaparaconsumo,

...de tal forma que estas lições nunca se esquecem...

:)