Mesmo MUITO simpática...

Eram umas dez e meia da noite e eu não ia ficar.
Não que não quisesse (e pelos vistos a amiga da tua irmã também queria…), mas porque tinhas lá a tua irmã, os teus sobrinhos, a tua filha, a amiga da tua irmã…
Ainda mais, com a maneira como a amiga da tua irmã me olhava e com a vontade expressa dela…
“Porque é que ele não fica? Espalhávamos umas mantas aqui no chão da sala e podíamos ficar aqui todos, na boa…”
Claro que eu, quando ouvi isto, levantei o sobrolho.
Claro que tu, mais do que eu.
Claro que arranjaste logo maneira de me despachar dali para fora, porque estavas mesmo a ver que se eu ficasse ia haver salganhada. Não que tu te importasses. Aliás, notei como tu olhaste para a amiga da tua irmã, e o olhar não foi de todo inocente. E o dela também não. O problema é que a tua irmã também ali estava.
E como se isso já não bastasse, espalhaste-te ao comprido quando lhes disseste “…ele é só um bom amigo que me tem ajudado bastante. Não se passa nada entre nós…”. Foi o suficiente para a moça começar a tentar seduzir-me descaradamente.
Para te ser franco, depois do que disseste, e que me desagradou profundamente, até me estava a divertir com as tentativas da moça. Mas o que me divertia mesmo era olhar para a tua cara, com um sorriso amarelo estampado no rosto, e os olhos absolutamente furiosos…
…mais ainda quando eu olhava para ti com a minha expressão “Sim?!? Passa-se alguma coisa?”. Eu sei, eu às vezes (muitas vezes) consigo ser um grande filho da mãe…
…mas tu também!
Depois do jantar já tardio, no qual eu não bebi muito pois já sabia que não ia ficar, lá fomos todos beber o café ao pé da baia. Estivemos numa esplanada durante pouco tempo e voltamos para a tua casa, ou quase, uma vez que quando chegámos à porta eu anunciei que já ia indo.

-Já vais? – perguntou a amiga da tua irmã – Que pena, podias ficar mais um bocadinho…

-Não, ele tem mesmo de ir. – disseste tu, a disfarçar mal a fúria e o ciúme. Quase desatei à gargalhada ali mesmo. – Eu faço-te companhia até ao carro. Queres?

-Claro. – respondi eu, bastante divertido.

O resto do pessoal ficou em casa e tu vieste comigo até ao carro. Assim que viramos a primeira esquina tu não te contiveste mais.

-Aquela tipa é uma oferecida…

-Achas? Eu por acaso achei-a bem simpática… Isto para além de ser boa que até dói. Tu viste aquele corpinho?

-Vi, vi. – disseste tu irritada. – Por acaso não a estas a achar simpática demais?

-Achas?

-Acho.

-Bem, amor, quem semeia ventos, colhe tempestades…

-Que é que queres dizer com isso?

-Se tivesses sido sincera quando estiveste na conversa com ela e com a tua irmã na cozinha, ela teria sido menos “simpática”…

-Tu ouviste isso? Mas não estavas a dormir?

-Não, estava a descansar…

Ela calou-se. Acabaram-se-lhe os argumentos, sabia que não tinha nenhuma razão e isso estava a ser um sapo difícil de engolir…
…e eu, absolutamente divertido (já disse que, às vezes, consigo ser um grande filho da mãe? Claro que disse, mas reitero…).
Chegamos ao carro. Abracei-a e beijei-a, pronto para arrancar de volta para minha casa.

-Não queres fumar um cigarrito antes de ires?

-Claro.

Destranquei o carro, entramos, liguei o rádio, puxamos dos cigarro, acendemos, fomos fumando na calma, sem sequer conversar. Ela chegou-se para mim, eu abracei-a e, enquanto íamos fumando, meti a mão por dentro da t-shirt dela e ia-lhe acariciando os seios. Não me atrevia a mais visto que, apesar do adiantado da hora, nesta altura, quase verão, a rua, alem de bem iluminada, era ponto de passagem para quase toda a gente. Quer dizer, não passava ali uma multidão, mas nunca estava vazia.
Acabamos de fumar.
Ela virou-se para mim e beijou-me. Eu envolvi-a, esperando uma despedida. Ela chegou-se mais. Eu também.
Os beijos foram ficando cada vez mais quentes, mais envolventes, mais molhados. As nossas línguas recusavam-se a ser separadas. Os seus mamilos começaram-se a notar (ainda mais) por debaixo da t-shirt, sendo obvio que estava a ficar excitada.
Eu também, diga-se. O volume nas minhas calças era cada vez mais notório, tanto que, talvez devido à posição em que estava, comecei a ficar bastante apertado, ao ponto quase de me doer.
Empurrei-a para trás, no banco, olhei para um lado e para o outro, para ver quem passava lá fora, subi-lhe a t-shirt rapidamente e atirei-me aos seus mamilos duros e deliciosos, lambi-os, suguei-os, massajei-os. Ela gemia enquanto olhava para um lado e para o outro a ver quem passava, e se representava algum perigo de sermos vistos.
Paramos devido a alguém que passava, voltando a colar os lábios num beijo absolutamente carregado de volúpia.
A minha excitação não lhe tinha passado desapercebida, tal como a dela a mim, e ela agarrava-me o caralho por cima das calças, pondo-o ainda mais duro, se é que isso era possível.
Desapertou-me os botões das calças um a um, com destreza, meteu a mão por dentro das calças, procurou a abertura dos meus boxers, encontrou-me, agarrou-me e libertou-me da minha prisão. O meu caralho ficou ali, fora das calças, completamente duro e a pulsar de tanta tesão.
Quebrou o beijo para me olhar. Pude ver gulodice nos seus olhos, que brilhavam como os de uma criança a ver os brinquedos na manhã de natal.
Agarrou numa flanela, cobriu-me, e a sua boca voltou a colar-se à minha enquanto me masturbava. As pessoas passavam, algumas olhavam, umas com inveja, outras com desdém, quando se apercebiam do que se estava ali a passar.
A tesão era mesmo demais, e eu já não queria mesmo saber de nada.
De repente, quebrou o beijo, tirou a flanela e levou a tua boca direita ao meu caralho, fez-me deslizar até à garganta, fodeu-me com intensidade, chupou-me, comeu-me inteiro.
Não consegui aguentar muito e vim-me copiosamente na sua boca. Não parou enquanto não sentiu que a minha tesão quebrava e que começava a voltar ao normal.
Quando o sentiu, arrumou-me para dentro das calças enquanto colou a sua boca à minha para partilharmos os dois o meu sémen num beijo que podia derreter a Antárctida, mesmo sem o buraco no ozono.
Quando acalmamos, acendemos outro cigarro e ela preparou-se para sair.
Olhei para ela com um sorriso malandro.

-Em que é que estás a pensar? – perguntou ela ao olhar para mim.

-Queres mesmo saber?

-Claro que quero.

-E não te chateias com o que eu disser?

-Claro que não, amor.

-Estava a pensar que às vezes consegues ser mesmo puta…

Ela olhou-me com um ar de miúda marota.

-Pois consigo. – disse calmamente – Mas tens de admitir que sou uma puta simpática…

-Muito simpática…

Demos mais um beijo, ela saiu e foi de volta para casa e eu arranquei…

6 comentários:

A Loira disse...

Simpática????

Anónimo disse...

...pois...

:\

EROTICAMENTE FALANDO disse...

Ler-te num dia em que me sinto excessivamente sensível, deixou-me com uma vontade incrível de... fazer coisas do género...

Diverte-te =)

Anónimo disse...

Eroticamente falando,

Não te fiques só pela vontade ;)

:)

Unknown disse...

Tenho vindo a ler...alias devorar -te ...delicioso :)
Não pares ....Muito bom o blog...

Anónimo disse...

Easy Just Me,

Obrigado

:)