Um dia chato, chuvoso, não com aquela chuva diluviana, nas com uma chuva miudinha e chata, daquela que se entranha até aos ossos, e tu…
…estavas ali, sentada, de perna cruzada, casual como sempre, vestida para passar despercebida e aparentemente toda contente, alheia à confusão e sem sequer saberes que me tinhas na mão, especado a olhar para ti, feito parvo a olhar para ti ali sentada, a oitava maravilha do mundo moderno, com um ar sereno e intelectual, com uma descontracção que não era normal, alheia ao que estava em volta, despretensiosa e solta, não havia ninguém que não desse por ti, o mundo parou por ti e é verdade que estáva frio em Lisboa,…
…mas eu estava quente por dentro!
E tudo o que eu queria naquele momento era a intervenção de um qualquer santo que descesse do céu e me desse um olhar teu!
Até me fizeste acreditar em Deus, cair de joelhos, olhar para os céus e só eu sei o que passei para conseguir um olhar teu…

6 comentários:

Imprópriaparaconsumo disse...

Gosto da melancolia das palavras. Em dias de chuva sabe bem :)

Beijos

Anónimo disse...

Imprópriaparaconsumo,

Eu também...
...mas prefiro o swing da música...

:)

Imprópriaparaconsumo disse...

é mais uma letra não é? Estou tramada :D

Anónimo disse...

Imprópriaparaconsumo,

LOL

É!

E eu que tenho a mania de desformatá-las e transformá-las em histórias de prosa poetica...

(é só para não ter pessoal por aí a chamar-me de poeta à toa...)

LOL

:)

Anónimo disse...

Á toa?!?!

Sempre foste Poeta, custa-ta-te é admiti-lo!

E despues de poetas y locos todos tenemos un poco :)))

Anónimo disse...

Beijo Molhado,

À toa.
Lá porque faço uns versos volta e meia, isso não me dá direito ao título! LOL

...e já me basta acusarem-me de ser escritor e eu ficar sem argumentos para refutar...

:)